"E as prateleiras do meio eram reservadas para as recordações: conchas, animais empalhados, cartões-postais. Coisas que despertavam lembranças; alimentavam o amor deles. Eram reflexos da vida deles coletados em viagens. Alguns objetos datavam da época do namoro: fotos simples em porta-retratos, gatos feitos à mão com massa de modelar, uma caricatura de ambos dançando na praia. E embora alguns objetos tivessem se tornado embaraçosos com o tempo, Mary e ele concordaram em nunca jogá-los fora, pois eles representavam momentos, as coisas que queriam se lembrar por toda vida."
Os ladrões do paraíso, Richard Doestsch.
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